quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EXPANSÃO TERRITORIAL E A CATEQUIZAÇÃO NO NORTE



Em 1600, os Jesuítas começaram a evangelizar as aldeias ao londo do Rio Madeira: o Pe. João Sampaio, foi o grande apóstolo. No fim de 1700, apareceram nesta região Padres Diocesanos e também Carmelitas e Franciscanos. A região pertencia à jurisdição do bispo do PARÁ. Em 1872, iniciou-se a construção da Ferrovia Madeira Mamoré, dando começo aos primeiros povoados na área.
Em 5 de setembro de 1850 foi criada a Provincia do Amazonas pela Lei n. 382, assinada por D. Pedro I.
Em 27 de abril de 1892, foi instituido o Bispado de Manaus, pelo Papa Leão XIII, com a bula AD UNIVERSAS ORBIS ECCLESIAS, desmembrado da Diocese de Belém do Grão-Pará. A Vila de Porto Velho, à margem direita do Rio Madeira, no ínicio do século XX, tinha pouco mais de 500 habitantes. Em 02 de outubro de 1914 foi elevada à Municipio pela Lei n.757 assinada pelo governador JONATHAS DE FREITAS PEDROSA, do Amazonas, com cemitério público(28/07/1915).

Em 1917 o Pastor Miles oficiava o culto num barracaão da Companhia Madeira Mamoré Railway. Nesse período (1917-1918) a diretoria da CMMR comunicava os dias feriados da semana Santa, de S. Pedro e outros.

No dia 03 de maio de 1917 foi abençoada a primeira pedra da futura capela, que se transformaria na atural Catedral de Porto Velho.

A historia da Catedral Sagrado Coração de Jesus, localizada à Rua Dom Pedro II, Praça João Nicolleti no centro de Porto Velho, começa a partir de 1927, quando alguns padres salesianos iniciaram sua construção, tendo o próprio padre João Nicoletti, em 1928, iniciado a ampliação da igreja.

Para se ter uma idéia, o tijolo foi feito no mesmo local, as telhas vieram de Belém-PA, a madeira tirada daqui mesmo. O povo de Porto Velho, desde o inicio colaborou muito, em clima de mutirão.

Na verdade, houve a construção de uma primeira Capela, iniciada no dia da Assunção de 1921 e inaugurada no dia 7 de setembro de 1922.; Ficava no lugar onde hoje está localizado o Palácio do Governo de Rondônia. Mas não resistiu a ventania e desmoronou. Dai se escolheu outro lugar mais distante, mais adentro, em terrno mais firme.

O projeto era do engenheiro Francisco Alves Erse, o meste de obras chamava-se José Ribeiro de Souza Junior. Era uma construção sólida, retangular com as paredes em valvenaria, tendo as mesmas a espessura de meio metro. A fachada era imponente. A construção estendeu-se numa área total de 200 metros quadrados.

Em 1940. o artista ebanista, Pedro Renda ,portugues, decorou o teto em madeira esculpida e pintada, constituin do-se ainda hojke, em um monumento de arte.

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