quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FICHA LIMPA

HINO DA FICHA LIMPA
LETRA: NELSON MOTTA
ARRANJO: LIMINHA


É hora
de por pra fora
nossa opinião
bandido é pra cadeia
não é pro Congresso não

(bis)

Ficha no lixo
se lixa pra nós
suja a democracia
rouba do povo e compra eleição
pra não ir para a prisão-ão-ão

É hora
de pôr pra fora
nossa opinião
bandido é pra cadeia
não é pro Congresso não

quinta-feira, 20 de maio de 2010

HOMENAGEM AOS EX-VEREADORES DE PORTO VELHO

A Câmara Municipal de Porto Velho, está enviando convites a todos os ex-vereadores de Porto Velho. Objetivando homenagear todos os edis que passaram por aquela Casa de Leis, desde o ano de 1969.
São 40 anos de serviços prestados a nossa cidade, muitos que por alí passaram tornaram-se políticos ilustres, outros caíram no esquecimento. Entre eles muitos que cumpriram apenas um mandato e não quiseram mais concorrer a cargo eletivo algum.
LISTA DE EX-PRESIDENTES DESTA CASA DE LEIS:
Anisio Gorayeb, José Sales, Antonio Serpa do Amaral, Cloter Saldanha Mota,Luis Lessa Lima, Joventino Ferreira Filho,Abelardo Castro, José Viana dos Santos, JOÃO BENTO DA COSTA,Paulo struthos Filho, Dr. Sidrônio Timoteo Silva, José Campelo Alexandre, João Batista Coelho de Oliveira, Vivaldo Garcia, Waldemar Marinho, Inácio Azevedo, Orlandino Gurgel do Amaral, José Mario do Carmo Melo, Paulo Roberto O. de Moraes, Ellen Ruth Sales Rosa, Edison Gazoni, Silvio Gualberto, Sandra Moraes e José Hermínio.
A atual Camara Municipal de Porto Velho, instituida pelo Decreto Lei n. 411, de 08 de Janeiro de de 1969, foi instalada no Salão Nobre da Escola Normal "Carmela Dutra". O seu primeiro presidente foi o Vereador Anísio Gorayeb da então ARENA. As duas bancadas constavam com os seguintes vereadores:
ARENA: Anísio Gorayeb,Antonio Leite da Fonseca, José Saleh Morheb,Dionisio Xavier da Silva, Antonio Serpa do amaral e Edgar Lobo de Vasconcelos que foi substituido pelo Suplente JOÃO BENTO DA COSTA.
MDB: Francisco das Chagas Teixeira, Joventino Ferreira Filho e Inácio Mendes da Silva.
OBS: A câmara em seu primeiro mandato funcionou em sala do "palacio" 31 de Março da prefeitura de Porto velho.

segunda-feira, 8 de março de 2010

A ORIGEM DA PONTA DO ABUNÃ



Na análise de um processo de ocupação de um território não se pode deixr de lado a influência de fatos externos a região, que os estipulam e os condicionam. Da mesma forma, não se pode descuidar da dimensão espacial do fenomeno.

Assim, o padrão resultante da ocupação de determinada região apresenta componentes que, não raras vezes, encontram motivação em centros de decisão distantes da mesma.

No passado, influiram sobre o processo as "casas comissárias" de Belém e de Manaus e a seca do Nordeste, estimulando os fluxos migratórios, com a finalidade de explorar a "hevea". Motivados pela perspectiva de construirem uma vida melhor, fluiram os contingentes do amazonas, paraenses e, principalmente, nordestinos, por todos os rios da BACIA amazônica, embora a intensidade maior as tenha observados nos afluentes da margem direita - Juruá, Purus e Madeira. No movimento pleo curso do madeira, foi ocupado o vale do rio Abunã, seu afluente da margem esquerda. Registram os mapeamento efetuados pela comissão Demarcadora de Limites no ano de 1913, em relato ao primeiro comissário, almirante José Cândido Guillovel, a existência ao longo do rio Abunã, dos seringais: Fortaleza, Primor, Bom Comércio ou Marmelos, Triunfo, Extrema, Nova California e outros.

Nesta região, até bem pouco tempo, predominada como atividade extrativa, principalmente a busca da goma elastica, em antigos seringais da bacia do Madeira e seus tributários: o Abunã, entre outros. Nas terras sobre as quais se assenta hoje a povoação de EXTREMA, os amazonenses, desde os primeiros movimentos coloniais do século XVIII, eram objeto de deambulação dos seringueiros.

Toda a região do Abunã., Madre Dios e Beni, historicamente, escoava a produção pelo rio Madeira, desde o século XVIII, resultando desse fato, a preocupação portuguesa em manter a sua soberania sobre o curso dessse rio. Cabe destacar que, no período áureo do CICLO DA BORRACHA, o escoamento da região do Rio Abunã se dava descendo o mesmo até o Madeira, na altura da vila de Abunã, então Estado de Mato Grosso, escoando em ferrovia até a vila de Porto Velho, então Estado do Amazonas, e daí retomando o escoamento fluvial, o rio Madeira e depois o rio Amazonas, até a cidade de Belém ou de Manaus. Com o declínio da produção extrativa toda a região entrou em processo de decadência.


Fonte: Ponta do Abunã, o braço ocidental de Rondônia - Tadeu Fernandes

sábado, 27 de fevereiro de 2010

PRIMEIRO POVOADO EM RONDÔNIA

Uma das grandes dúvidas é sobre nossos primeiros exploradores e conquistadores além do Tratado de Tordesilhas. Qual foi o primeiro europeu que chegou as terras amazônicas, atravessou as matas ou se instalou em Rondônia?
Pelas analises historiograficas parece que foram as expedições espanholas. Teria sido Vicente Pizzon, que nos primeiros meses de 1500 chegou a foz do Rio Amazonas, por ele batizado de Rio Doce (mar dulce). Em 1541 vindo de oeste para leste foi a vez de Francisco Orellana, desceu o rio em direção ao mar seguido depois por outros navegadores.
Entre os portugueses o primeiro a ter coragem de entrar nas "brenhas" amazonicas teria sido Pedro Teixeira em 1641, fazendo a "demarcação do territorio" português.
Na Região Rondoniense(aqui nos cafundó) a primeira expedição que se tem notícia é a de Raposo Tavares, saíndo de São Paulo em 1647 e chegando a Belém em 1650(Três anos era o tempo médio de uma viagem pelas MONÇÕES).
Na prática essas expedições e outras posteriores anularam o TRATADO DE TORDESILHAS. Entre 1737-43 uma misssão cientifica da França, chefiada por Charles Marie de La Condominne, visitou a região, para saber mais sobre a tal seiva milagrosa da floresta. Também tivemos algumas expedições chamadas "filosoficas" ou cientificas com objetivos de encontrar ouro, aguçando ainda mais a "lenda do velhor eldorado".
As expedições em busca de ouro(prospectora) e índios(apresadora) para escravizá-los ampliaram as fronteiras, mas também criou vários problemas diplomaticos. Principalmente depois da Restauração do Reino Português, logo após o fim da União Ibérica. Os portugueses(burro só nas piadas) aproveitaram o período da chamada União Ibérica para ampliar o seu território.
Antes da descoberta Portugal e Espanha já haviam definido fronteiras. Primeiro o Tratado de Alcaçovas(1481), depois a Bula Coetera(1493) e logo em seguida Portugal força a assinatura do chamado Tratado de Tordesilhas(1494). mais ainda era pouco(he he he).....
Depois tivemos outros tratados de limites e fronteiras(UTRECH, TRATADO DE MADRID e IDELFONSO).
A presença castelhana na amazonia ameaçava a soberania portuguesa e por conta disso um Alvará em 1733 proibia a navegação no Rio Madeira.Somente em 1759 o Conde ROLIM DE MOURA autorizou ao Juiz de Fora TEOTONIO GUSMÃO a criação/fundação do Arraial/povoado de Nossa Senhora da Boa Viagem do Salto Grande(Cachoeira do Teotônio).
Talvez essa seja um dos primeiros povoados por esta terrinha querida.....
Prof. Valdeci Ribeiro, leciona História Geral e Sociologia

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EXPANSÃO TERRITORIAL E A CATEQUIZAÇÃO NO NORTE



Em 1600, os Jesuítas começaram a evangelizar as aldeias ao londo do Rio Madeira: o Pe. João Sampaio, foi o grande apóstolo. No fim de 1700, apareceram nesta região Padres Diocesanos e também Carmelitas e Franciscanos. A região pertencia à jurisdição do bispo do PARÁ. Em 1872, iniciou-se a construção da Ferrovia Madeira Mamoré, dando começo aos primeiros povoados na área.
Em 5 de setembro de 1850 foi criada a Provincia do Amazonas pela Lei n. 382, assinada por D. Pedro I.
Em 27 de abril de 1892, foi instituido o Bispado de Manaus, pelo Papa Leão XIII, com a bula AD UNIVERSAS ORBIS ECCLESIAS, desmembrado da Diocese de Belém do Grão-Pará. A Vila de Porto Velho, à margem direita do Rio Madeira, no ínicio do século XX, tinha pouco mais de 500 habitantes. Em 02 de outubro de 1914 foi elevada à Municipio pela Lei n.757 assinada pelo governador JONATHAS DE FREITAS PEDROSA, do Amazonas, com cemitério público(28/07/1915).

Em 1917 o Pastor Miles oficiava o culto num barracaão da Companhia Madeira Mamoré Railway. Nesse período (1917-1918) a diretoria da CMMR comunicava os dias feriados da semana Santa, de S. Pedro e outros.

No dia 03 de maio de 1917 foi abençoada a primeira pedra da futura capela, que se transformaria na atural Catedral de Porto Velho.

A historia da Catedral Sagrado Coração de Jesus, localizada à Rua Dom Pedro II, Praça João Nicolleti no centro de Porto Velho, começa a partir de 1927, quando alguns padres salesianos iniciaram sua construção, tendo o próprio padre João Nicoletti, em 1928, iniciado a ampliação da igreja.

Para se ter uma idéia, o tijolo foi feito no mesmo local, as telhas vieram de Belém-PA, a madeira tirada daqui mesmo. O povo de Porto Velho, desde o inicio colaborou muito, em clima de mutirão.

Na verdade, houve a construção de uma primeira Capela, iniciada no dia da Assunção de 1921 e inaugurada no dia 7 de setembro de 1922.; Ficava no lugar onde hoje está localizado o Palácio do Governo de Rondônia. Mas não resistiu a ventania e desmoronou. Dai se escolheu outro lugar mais distante, mais adentro, em terrno mais firme.

O projeto era do engenheiro Francisco Alves Erse, o meste de obras chamava-se José Ribeiro de Souza Junior. Era uma construção sólida, retangular com as paredes em valvenaria, tendo as mesmas a espessura de meio metro. A fachada era imponente. A construção estendeu-se numa área total de 200 metros quadrados.

Em 1940. o artista ebanista, Pedro Renda ,portugues, decorou o teto em madeira esculpida e pintada, constituin do-se ainda hojke, em um monumento de arte.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

saudações

Eh, galera um novo espaço, para fazermos reflexões e estudos sobre a História Regional e de Rondônia. Em breve colocarei neste espaço algumas das pesquisas realizadas nos poderes legislativo de Rondônia a nível de informação, pois os dados ainda não foram publicados, são somente pesquisas....
amplexos,
Professor Valdeci Ribeiro

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O povoamento de Rondônia

O povoamento de Rondônia teve inicio na margem do rio Madeira, próxima da cachoeira de Santo Antônio com a catequização de índios por um padre jesuíta.

No período colonial, as margens dos rios Guaporé, Mamoré e Madeira foram ocupadas com o povoamento de portugueses a serviços da Cora Portuguesa. No final do século XIX diversos seringueiros habitavam entre as florestas. A partir dessa ocasião, houve vários movimentos migratórios com destinos as terras do atual espaço rondoniense. Os maiores fluxos migratórios ocorreram nas décadas de 70 e 80 do século XX.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA realizou a implantação de projetos oficias de colonização nas terras do então Território Federal de Rondônia.

A implantação de projetos oficias de colonização em Rondônia gerou o desmatamento, as florestas foram sendo substituídas pela agricultura e por pastagens.

Foram implantados projetos integrados de colonização (PIC), projetos de assentamentos dirigidos (PAD) e projetos de assentamentos (PA), em diversas regiões do território rondoniense.

Os projetos de colonizações implantados pelo INCRA deram origem ao desenvolvimento das vilas e povoados.


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